Órgão regulador de medicamentos e alimentos afirma que o Leqembi é seguro e serve apenas para pacientes em estágios iniciais da doença
Na quinta (6), a Food and Drugs Administration (FDA), órgão regulador estadunidense, confirmou a aprovação do medicamento Leqembi para o tratamento de Alzheimer em estágio inicial.
O Leqembi foi testado em um estudo amplo, com 1.795 pacientes e todos em estágios iniciais da doença, o que significa comprometimento leve da memória e cognição. Chamado de “Estudo 301“, ele demonstrou resultados significativos, reduzindo os índices da Escala de Avaliação Clínica da Demência. Ou seja, os pacientes tiveram, de fato, um retardo no desenvolvimento da doença cerebral.
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“Hoje, a FDA converteu o Leqembi (lecanemab-irmb), indicado para tratar pacientes adultos com doença de Alzheimer, para aprovação tradicional após a determinação de que um estudo confirmatório verificou benefícios clínicos” – confirma nota oficial do órgão regulador.
No entanto, conhecendo o sistema de saúde norte-americano, o medicamento não será distribuído. O preço por ele será um tanto “salgado”. Alguns dos planos de saúde dos Estados Unidos confirmaram cobertura total sobre o Leqembi, mas por ser um farmaco que acabou de ser aprovado pelo FDA, a adesão a ele ainda será lenta e a aplicação em pacientes demorada.
De forma geral, a aprovação representa bastante positividade no tratamento mundial do Alzheimer. O distúrbio cerebral, que afeta mais de 50 milhões de pessoas pelo planeta, ainda não será erradicado, mas estes são os primeiros passos no caminho certo.
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