A Intercel, coletivo dos sindicatos que representam os(as) trabalhadores(as) da Celesc, comunicou, em nota, a greve da categoria. Segundo o comunicado, os trabalhadores da Celesc paralisarão as atividades nesta quinta-feira, 1 de junho, em protesto à postura da diretoria da empresa.
Primeiramente, a nota da Intercel explica que, ao longo dos primeiros meses de Administração em 2023, a Diretoria da empresa tem se negado a negociar com as entidades sindicais. Ou seja, para a classe, isso demonstra a falta de valorização dos empregados, enquanto avança na terceirização das atividades na Celesc.
Além disso, a população recentemente elegeu a Celesc como a quarta melhor distribuidora de energia elétrica do Brasil, em prêmio concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O prêmio evidencia o trabalho de qualidade que os funcionários da empresa prestam à sociedade.
No entanto, segundo a nota da Intercel, a Diretoria da Celesc “não reconhece o valor da categoria, protelando negociações que impactam a saúde dos trabalhadores, além de sua remuneração e vida.”
“Além de não negociar, desrespeitando aqueles que constroem a grandeza da Celesc Pública, a Diretoria tem encaminhado propostas para aumentar a terceirização de atividades, em detrimento da qualidade dos serviços prestados ao povo de Santa Catarina. Há poucos meses vivenciamos, nas regiões norte, sul e na Capital, um caos por conta da interrupção do serviço de leitura e entrega de faturas de energia, totalmente terceirizado. Mesmo com este exemplo claro, a Diretoria tem planejado a terceirização do atendimento à sociedade, precarizando a qualidade, o que refletirá negativamente no atendimento à população.”
Por isso, os trabalhadores optaram por aderir à greve em defesa de seus direitos e da sociedade catarinense. Além disso, os funcionários da Celesc pedem o apoio da população para garantir os direitos e a continuidade do serviço de qualidade.
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Aliás, os serviços essenciais serão mantidos de forma voluntária pelos trabalhadores, em forma de reforçar o compromisso da classe com a população.
“Os sindicatos reafirmam a necessidade de avanços nas negociações dos acordos coletivos e da mudança de postura da Diretoria da Celesc, para que a terceirização seja erradicada e os(as) trabalhadores(as) sejam valorizados(as) e continuem a atender o Estado de Santa Catarina com responsabilidade e qualidade, promovendo o desenvolvimento social e econômico do nosso Estado,” finaliza a nota da Intercel.
Até o momento, a Celesc não emitiu nenhum comunicado sobre a greve.
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