Ameaça econômica é destinada para “países terceiros”, possivelmente em resposta às últimas atitudes do Brasil em relação ao conflito na Ucrânia
Nesta terça (18), o famoso Grupo dos Sete (G7), composto por EUA, Japão, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha e Itália, impôs uma ameaça econômica à qualquer país que colaborar com as atitudes russas sobre o território ucraniano.
“Continuamos comprometidos com a intensificação, coordenação e a aplicação completa das sanções contra a Rússia. Reiteramos nosso pedido para que países terceiros cessem a assistência à guerra da Rússia, ou arquem com custos severos” – comunicou o G7, através de uma nota.
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A nota do grupo surge logo após as polêmicas do posicionamento do Brasil sobre a guerra, através do presidente Lula. Em recentes viagens para a China e os Emirados Árabes, o presidente brasileiro argumentou que nem russos nem ucranianos buscam uma iniciativa de paz. Ainda segundo ele, os EUA e a UE apenas “incentivam a guerra”.
A Casa Branca, em Washington, rebateu com dureza a crítica de Lula, afirmando que ele “reproduz propaganda russa e chinesa”. Agora, a nota do G7 direciona o alerta à “países terceiros”, podendo servir como uma indireta ao Brasil ou apenas à qualquer um que não seja uma grande potência.
O grupo também buscou “corrigir” as falas de Macron, presidente da França. Em um encontro também recente na China, com Xi Jinping, o francês afirmou que a União Européia precisa criar uma política externa “independente dos EUA”. Além disso, argumentou que a França não é um “vassalo” dos norte-americanos, e que não se dispõe para um conflito com a China por conta de Taiwan.
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