“Psiu”, “homem da casa das máquinas”: vultos e aparições ganharam nomes após assustarem moradores com frequência
Localizado no coração da capital de São Paulo, o Edifício Copan foi projetado por Oscar Niemeyer em 1950 e erguido em 1966. Existem relatos de que vários trabalhadores morreram durante sua construção, como acontece em inúmeras obras pelo planeta. No entanto, não é tão comum as almas permanecerem nos arredores por tanto tempo.
Os moradores do prédio, através de um grupo de WhatsApp, relatam quase diariamente aparições de fantasmas pelos andares, térreo, corredores, elevador e terraço. Os casos são tantos ao longo dos anos que eles ganharam até nomes “carinhosos” pela população que lá vive.
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Julia Zaia, tatuadora, conta sobre o fantasma “Psiu”, apelidado após persegui-la pelas escadarias do prédio:
“Eu estava descendo as escadas e escutei bem no pé do ouvido um ‘psiu’. Fiquei muito assustada, achei que era um funcionário. Olhei e não vi ninguém. Voltei a descer e escutei de novo, bem no pé do ouvido. Virei com tudo e vi meio que um vulto, achei que era alguém brincando com a minha cara, mas subi as escadas e não vi ninguém. Sou bem cética quanto a isso e tentei me convencer de que era uma alucinação, até me colocarem no grupo dos moradores e surgirem mais relatos” – disse Julia, em entrevista ao portal G1.
O Edifício Copan possui um total de 1.160 apartamentos e com mais de 5 mil moradores. Apesar dos inúmeros relatos estranhos, os moradores não pretendem se mudar tão cedo. Segundo eles, a vida na “cidade dentro da cidade” é muito boa para largar por causa de “fantasminhas”.
Affonso Celso Prazeres de Oliveira, o síndico do edifício por 30 anos, conta a história do “Homem da Casa das Máquinas”:
“A história é real, não é brincadeira. Eu tinha um mecânico chamado Longo. Uma noite, na casa de máquinas do bloco E, ele viu uma pessoa sentada em uma das máquinas e saiu correndo. Depois, conversou comigo e disse que nunca mais voltaria para cuidar do prédio de noite. Isso aconteceu há quase 20 anos. Em outra ocasião, ele voltou para o conserto de uma máquina, mas acompanhado de outro mecânico. Enquanto o Longo foi ao banheiro, o outro mecânico apareceu correndo porque tinha visto o tal homem” – contou Affonso.
Os moradores também relataram sufocamentos aleatórios, sentimentos de perseguição pela garagem e abraços “de conchinha” ao acordarem. Eles contam que esperam que os fantasmas ajudem a abaixar os preços do condomínio, que se encontra bastante elevado nos últimos tempos.
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