Próximos de Taiwan, os exercícios, que são anuais, usarão munição real pela primeira vez
Nesta terça (11), deu-se início nas ilhas das Filipinas os exercícios militares entre o país e os EUA. A movimentação militar surge como uma resposta provocativa aos exercícios militares que a China realizou nos três últimos dias, cercando Taiwan e simulando uma invasão.
Cerca de 12.200 militares norte-americanos, 5.400 filipinos e 100 australianos treinarão juntos por até duas semanas, totalmente programadas. Começando pela ilha de Luzon, no extremo norte das Filipinas e a 300 km de Taiwan, as tropas treinarão pouso e desembarque de helicópteros de guerra. Em seguida, desembarque de veículos anfíbios pela ilha de Palawan.
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Também está garantido o teste de mísseis de artilharia Patriot e HIMARS, originais dos Estados Unidos. O coronel norte-americano, Michael Logico, comentou sobre a importância dos exercícios com tanta proximidade da ilha de Taiwan, que sofre ameaças de invasão pela China:
“Para proteger nosso território soberano, devemos nos preparar para retomar uma ilha arrebatada” – disse Logico, já esperando que Taiwan seja dominada pelos chineses.
“Com os exercícios, as forças das Filipinas e dos EUA aperfeiçoarão a interoperabilidade, aumentarão as habilidades e complementarão as capacidades por meio da colaboração, garantindo que estaremos preparados para responder juntos aos desafios do mundo real” – pontuou Eric Austen, comandante da Primeira Ala do Corpo de Fuzileiros Navais norte-americanos.
Em resposta, a China afirmou que os exercícios entre EUA e Filipinas, tão próximos à Taiwan e em um momento de tamanha tensão, visam “colocar a paz e a estabilidade regionais em perigo”. Os exercícios de invasão chineses terminaram na segunda (10), mas Taiwan continua detectando a presença de navios de guerra e caças chineses ao redor da ilha.
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