O país terá pleno poder para organizar reuniões, comunicar acordos e mais; momento de guerra e tensões globais mais altas da história afetarão a posse
Neste sábado (1), o Conselho de Segurança da ONU anunciou a Rússia como seu novo presidente. Apesar do cargo ser rotativo, já se inicia uma onda de polêmicas devido ao estado atual do mundo, no qual a Rússia foi a primeira a acender a chama.
A última vez em que a Rússia estava no cargo de presidente da ONU foi em fevereiro de 2022, justamente o mês e ano em que invadiu a Ucrânia. Na ocasião, o país não deu nenhuma palavra sobre o ato de guerra, que consideram até hoje como uma “operação militar especial”.
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O cargo de presidência é rotativo mensal, o que significa que a cada mês um novo país será presidente do Conselho de Segurança da ONU. Além de ser um membro permanente e com poder de veto sobre qualquer votação, a Rússia preocupa ainda mais por agora presidir tamanho cargo.
Como presidente, o país poderá organizar e presidir reuniões mundiais, comunicar acordos, supervisionar possíveis crises e redigir resoluções. Além disso, poderá propôr e vetar sanções ou até mesmo incursões militares pelo mundo.
Vale lembrar que Vladmir Putin, o presidente russo, ainda está sob possibilidade de prisão assim que pisar em países regidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Ele recebeu uma condenação pelo crime de deportação ilegal de crianças ucranianas ao território russo.
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