Bancos centrais dos dois países assinaram um memorando que permite transações mais rápidas e baratas, através da moeda chinesa
Na quarta (29), o Banco Central do Brasil e o Banco Central da China (PBC) assinaram um acordo que permitirá transações comerciais com o uso da moeda chinesa, o yuan, ao invés do dólar. Dessa forma, o comércio entre os parceiros será ainda mais rápido e com menos gastos.
O banco brasileiro afirma que o acordo, assinado através de um memorando, permitirá que a China indique uma instituição autorizada a operar em câmbio no Brasil. Assim, atuando como um “banco de compensação além-mar” (off-shore clearing bank).
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Além disso, o acordo pode trazer vários benefícios para o Brasil, a partir dessa utilização frequente do yuan. Descartando o dólar entre os dois países, poderá aumentar a liquidez local da moeda chinesa; a manutenção de reservas cambiais brasileiras; redução de intermediários nos pagamentos internacionais e aumento da eficiência operacional, trazendo agilidade e menos gastos.
Ainda este mês, Rússia e China fecharam o mesmo acordo. Os dois países também farão uso apenas da moeda chinesa em transações comerciais entre si. Parece provável que o acordo seja padrão entre os países-membros dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
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