A defesa diz que a ré estava em surto psicótico.
Uma mulher foi condenada a nove anos e dez meses de reclusão em regime fechado. Ela incendiou uma igreja e perseguiu um padre, em uma cidade localizada no Vale do Itajaí.
A princípio, o primeiro episódio ocorreu na primeira semana de maio do ano passado, quando a autora ateou fogo no depósito de gás do salão paroquial da igreja matriz. Seis dias depois, durante a celebração de uma missa, ela voltou ao local e iniciou um segundo incêndio, desta vez em uma cruz.
Antes disso, a partir de 2018 até o início de 2022, a fiel perseguiu o sacerdote da paróquia por meio de redes sociais. Segundo o Portal Oeste Mais, ela também realizou o envio de cartas e pessoalmente ameaçou a integridade física e psicológica dele.
O INÍCIO
Consta nos autos que a mulher mandava cartas e presentes ao pároco, sem obter resposta. Depois ela começou a frequentar mais as missas e, em seguida, a proferir pelas redes sociais ameaças ao padre e os familiares dele. Ela utilizava imagens da família do sacerdote, fatos que geraram grande desconforto e preocupação.
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Por fim, embora a defesa sustente que a ré estava em surto psicótico, os exames de sanidade mental apontaram o contrário. Ele testou que ela:
“Apresentava à época dos fatos capacidade de entendimento dos seus atos e capacidade de se determinar de acordo com esse entendimento”.
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