Manifestantes exigem pela soltura de Castillo, que fracassou em um golpe de estado, e por eleições gerais imediatas
Na quarta (14), o governo do Peru decretou estado de emergência de 30 dias por todo o país. O motivo é a violência dos protestos, que exigem a liberação do ex-presidente Pedro Castillo e a realização de eleições gerais imediatamente.
Algumas semanas atrás, Castillo tentou impôr um golpe de Estado no país. Ele ordenou o fechamento do Parlamento Peruano, a revogação da atual Constituição e a realização de novas eleições gerais. Essas atitudes vieram após o terceiro processo de impeachment imposto contra ele, que era chamado de “incapaz de assumir o cargo de presidente” pela população e pelos colegas de governo.
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Com a sua prisão, a vice-presidente Dina Boluarte assumiu o mandato. Os protestos começaram logo em seguida, por meio de apoiadores de Castillo. Devido a violência, seis pessoas já morreram, escritórios públicos e privados acabaram incendiados e policiais atacados.
Alberto Otárola, ministro da Defesa, afirmou que o estado de emergência é mais uma medida para tentar controlar os protestos violentos:
“Ficou acordado declarar estado de emergência para todo o país, devido ao vandalismo e à violência, à tomada de estradas e vias, que estão sendo controlados pela Polícia Nacional e pelas Forças Armadas”
A Justiça do Peru avalia estender a prisão de Castillo em até 18 meses, configurando prisão preventiva. Durante os últimos dias, o ex-presidente convocou seus apoiadores, através do Twitter, a esperarem pela sua liberação na base policial onde se encontra. Ele nega todas as acusações de rebelião e conspiração impostas contra ele.
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