Crescimento significa um acúmulo de R$ 2,54 trilhões em valores correntes; maior setor foi o de Serviços
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do 3º trimestre do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo os cálculos, o PIB brasileiro subiu 0,4%, marcando o maior patamar desde 1996.
O setor de Serviços acabou sendo o maior colaborador para esse aumento. Os dados do IBGE confirmam um crescimento de 1,1% no setor, seguido de 0,8% pelo setor de Indústria.
LEIA TAMBÉM:
Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, comentou sobre o resultado do setor:
“As outras atividades de serviços já vêm se recuperando há algum tempo, com a retomada de serviços presenciais que tinham demanda represada durante a pandemia”
Dentro do setor de Serviços, as seguintes partes colaboraram com o crescimento:
– Informação e comunicação: 3,6%;
– Atividades financeiras, seguros e serviços relacionados: 1,5%;
– Atividades imobiliárias: 1,4%;
– Alojamento, alimentação e outros serviços: 1,4%;
– Construção: 1,1%.
A parte de Comércio sofreu uma queda significativa de -0,1%.
O setor de Agropecuária recuou 0,9% neste trimestre, acumulando quedas de 1,5% anuais. Rebeca Palis explica a situação:
“A retração é explicada pelas culturas que têm safra relevante nesse trimestre que tiveram queda de produção, como é o caso da cana de açúcar e de mandioca. Já no ano, o desempenho do setor é ligado aos resultados da soja, nossa principal cultura, que teve a sua produção afetada por problemas climáticos”
Por último, mas não menos importante, outro fator que mais colaborou com o crescimento do PIB do país é o aumento do consumo entre as famílias. Em comparação ao 2º trimestre deste ano, houve um aumento de 1% no consumo dentro das casas pelo Brasil. A melhora do mercado de trabalho colaborou com o fator, causando uma reação em cadeia benéfica.
Sugestão de pauta