Mãe do motorista alega que o rapaz sofreu agressão e se assustou
Na tarde desta quarta-feira (2), um veículo atropelou manifestantes que bloqueavam a Rodovia Washington Luiz. O fato aconteceu na altura do km 451, em Mirassol (SP).
De acordo com as informações, o motorista de 28 anos, foi preso em flagrante e levado à delegacia da cidade. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do estado, o caso foi registrado como tentativa de homicídio.
Segundo a Polícia Militar de São Paulo, 16 pessoas foram atingindas pelo carro. Porém, os números de quantidade de vítimas atingidas ainda é conflitante.
Segundo o portal G1, o capitão da Polícia Militar Rodoviária de São José do Rio Preto (SP), Maurício Noé Cavalari, relatou que duas meninas, de 10 e 11 anos, e três policiais militares estão entre as vítimas.
Porém, a Prefeitura de Mirassol reafirmou que são 7 feridos. Segundo a administração municipal, duas vítimas foram transferidas com ferimentos graves para o Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP).
Além disso, outras cinco vítimas foram para a Unidade de Pronto Atendimento de Mirassol. No entanto, uma teve alta e quatro seguem em observação. Porém, nenhuma morte foi confirmada até o momento.
Segundo a secretaria da Segurança Pública,“O homem passava com seu veículo pelo local, mas, ao tentar ser impedido de seguir por um grupo de pessoas, acelerou o carro. Dois policiais militares rodoviários, juntamente com outras pessoas, foram atropelados”.
Em suma, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros, fizeram os devidos atendimentos necessários no local.
Motorista alega agressão
De acordo com a CNN, o motorista do veículo alega ter acelerado o carro, após ser agredido. Também, a mãe do rapaz, que estava no carro com o filho, confirma a afirmação.
Nesse sentido, a mulher relata que ele parou o carro engatado em primeira marcha e deixou o pé na embreagem. Porém, o filho discutiu com manifestantes na tentativa de passar pelo canteiro.
Contudo, o motorista, Israel, teria sido ofendido pelos manifestantes, que o agarraram pela camiseta e deram um soco em seu rosto.
Todavia, a agressão teria assustado o homem, que tirou o pé da embreagem e acelerou o carro contra as pessoas que estavam realizando a manifestação no local.
Por fim, a mãe alega que depois do atropelamento, os policiais militares contiveram os manifestantes. Contudo, Israel foi agredido da mesma forma.
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