O julgamento aconteceu nesta quinta-feira (30) na Câmara de Vereadores de Timbó
Nesta quinta-feira (30), o Sargento Roberto Melere, acusado de homicídio durante a Festa Trentina, na cidade de Rio dos Cedros, em setembro de 2009, foi a Júri Popular.
Praticamente quase 14 anos após o acontecido ocorreu o julgamento.
Melere foi absolvido por unanimidade do júri. O policial foi inocentado em todos os quesitos, sendo então reconhecida a sua inocência.
O julgamento que começou às 13h45, só terminou por volta das 20h30.
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RELEMBRE O CASO
Por volta das 4 horas da madrugada de 06 de setembro de 2009, no Pátio do Pavilhão Municipal de Eventos da cidade de Rio dos Cedros/SC, acontecia a Festa Trentina.
O Sgt. Roberto Melere, acompanhado por outros policiais que faziam a segurança da festa, efetuou disparo de arma de fogo contra Marino Alvin Odorizzi, que veio a óbito no hospital após o ocorrido.
Conforme os relatos, a vítima Mariano havia disparado tiros no estacionamento do pavilhão após uma briga. Posteriormente, embarcou em seu veículo GM/Blaser.
O Bombeiro Voluntário Daniel, que se fazia presente no local, ouviu os tiros e acionou a polícia.
Neste momento, Sgt Melere e outros policiais adotaram as medidas de segurança do local, impedindo que a vítima lograsse êxito em evadir-se do estacionamento.
Ato contínuo, Melere recebeu também recebeu a informação de que a vítima continuava armada (arma ilegal) e pretendia evadir-se do local. Diante disto, Melere avistou Mariano com arma em punho, que veio com o veículo em direção a ele e os policiais.
“Só tinha apenas uma saída, uma cancelinha, mas essa cancelinha é feita com uma corda, apenas para o controle de acesso. Quando ele estava próximo, eu vi que ele empunhava arma. Nesse momento eu gritei arma, me identifiquei como policial e mandei ele parar erguendo a mão. Ele não parou. Em um movimento do veículo, ele veio contra mim, porque eu tava do lado digamos assim do carona dele. Então, ele veio contra mim, jogando o carro em cima, momento que dai comecei a deflagrar os tiros, relatou em depoimento Melere”.
Contudo, efetuou vários tiros contra o veículo afim de pará-lo e resguardar a guarnição. Um dos tiros acabou pegando o pneu e outro na porta. O tiro na porta acabou atravessando e atingindo o abdômen de Mariano. Outros policiais também atiraram, mas mesmo assim ele não havia parado.
“Nisso, eu já me aproximei, porque como ele já tinha passado por mim, comecei a me aproximar por trás do veículo, momento que quando eu visualizo o motorista, o sargento Cássio estava tirando a arma da mão do motorista. Diante disso, eu devo ter desferido em torno de 10 tiros em direção ao perigo que era o veículo e a vítima, que estava com a arma apontando justamente pra guarnição”, relatou Melere.
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