A nota oficial foi divulgada nesta terça-feira (28)
Nesta quarta-feira, dia 29, os trabalhadores da Celesc estarão paralisados em defesa do direito ao acesso à saúde.
Conforme informações da Intercel (Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina), a diretoria da empresa tem atacado os direitos e negado acesso a um plano de saúde sustentável aos empregados. Contudo, a paralisação é um protesto pela forma com que a diretoria trata os trabalhadores.
“Respeitar os empregados é garantir um bom atendimento à população catarinense neste dia”, relata a Intercel.
Apenas os serviços essenciais de campo serão mantidos. De forma voluntária pelos empregados pedimos a compreensão e apoio da sociedade na luta por saúde e segurança, principalmente em um serviço tão perigoso como o dos eletricitários.
NOTA
A Intercel, coletivo dos sindicatos que representam os (as) trabalhadores (as) da Celesc, vem a público comunicar à população catarinense que a categoria paralisará as atividades no dia 29 de junho, em protesto à condução da Diretoria da Celesc nas negociações de um acordo coletivo para criação de um plano de saúde acessível a todos(as) os(as) trabalhadores(as) da empresa.
Em um setor tão perigoso como o elétrico, a preocupação com a saúde e segurança dos (as) trabalhadores (as) deveria ser foco da Diretoria da empresa. Foi com este compromisso que os sindicatos que compõem a Intercel buscaram um trabalho técnico que proporcionasse um plano de saúde acessível a todos (as) os(as) trabalhadores (as) da empresa.
Nos momentos mais difíceis da pandemia de COVID-19, os(as) celesquianos (as) permaneceram trabalhando ativamente, expondo-se ao risco de contaminação, para atender a sociedade catarinense.
Diante de várias catástrofes naturais, os empregados colocaram suas vidas em risco para recompor o sistema elétrico e levar energia de qualidade à população, cumprindo com o papel social de uma empresa pública que é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico de Santa Catarina.
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Ao longo do último ano, os sindicatos construíram uma alternativa que, não só é boa à categoria, como também é boa à empresa. Infelizmente, a Diretoria da Celesc não reconhece o valor dos(as) trabalhadores(as), apresentando uma proposta que ataca direitos consolidados de forma ilegal.
CATEGORIA
Pior, pressiona a categoria a aceitar um ataque que abre caminho para a privatização, afirmando que não debaterá mais a criação do novo plano de saúde com os sindicatos, caso os(as) trabalhadores(as) não aceitem o ataque aos seus direitos. Esta postura demonstra que a constante propaganda da Diretoria de que preocupa-se com os(as) celesquianos(as) não passa de um discurso vazio de quem, às custas da vida dos trabalhadores, busca retirar direitos e privatizar a Celesc.
Desta forma, cabe aos celesquianos e celesquianas a mobilização. Os(as) trabalhadores(as) pedem apoio à sociedade para que seus direitos sejam respeitados, garantindo condições para que o serviço de qualidade prestado pelos(as) celesquianos(as) continue. Durante a paralisação, o atendimento presencial nas lojas será afetado em decorrência da adesão dos(as) trabalhadores(as) à paralisação, entretanto os serviços essenciais de emergência serão mantidos de forma voluntária pelos(as) trabalhadores(as), reforçando o compromisso com a população.
Os sindicatos reafirmam a necessidade de avanços e de consolidação da criação do novo plano de saúde para que os(as) trabalhadores(as) sejam valorizados(as) e continuem a atender o Estado de Santa Catarina com responsabilidade e qualidade, promovendo o desenvolvimento social e econômico do nosso Estado.
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