De acordo com o delegado do caso, o golpe era milionário.
Na última quarta-feira (27), a Polícia Civil, por meio da 1ª DP de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em um prédio no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, descobriu uma falsa Delegacia de Polícia Civil.
A princípio, o local eram utilizados banners de diversos Estados da Federação (como de Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul) e banner da Polícia Federal, além de uma bandeira do RS, uma bandeira do Brasil e uma bandeira de Santa Catarina, a fim de aplicar estelionatos e extorsões.
Posteriormente, também havia uma sala de uma Delegacia de Polícia, com mesa e cadeiras, computadores, impressoras, algemas, rádios comunicadores, armamentos falsos (arma longa e pistola), camisetas e canecas da Polícia Civil, dentre outros.
Ao longo das buscas foram encontrados diversos documentos forjados pela organização criminosa com inúmeras fotos e dados das vítimas para aplicar o golpe dos nudes, inclusive um caderno com diversas anotações dos valores recebidos.
Por estas anotações estima-se que a quadrilha recebia milhares de reais em apenas um mês. Foram encontradas anotações mencionando inúmeras vítimas de diversos Estados da Federação.
“O golpe era milionário”, disse o delegado Tarcísio Lobato Kaltbach.
Logo depois, foram encontrados no local aproximadamente 2.500 comprimidos de ecstasy. A ação resultou em três presos e uma outra pessoa já está identificada, o qual se encontra com mandado de prisão expedido pela Justiça de Santa Catarina. Este indivíduo está utilizando um documento falso do Estado do RS.
Dos três presos na ação, dois são do Estado de Santa Catarina e um é do Rio Grande do Sul.
O quarto indivíduo, que está foragido, é do Estado de Santa Catarina.
Em conclusão, os autuados responderão pelos crimes de tráfico ilícito de entorpecentes e associação ao tráfico de drogas, formação de quadrilha, estelionato, extorsão e uso de distintivo/símbolos de função pública que não exerce.
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