Após acontecer a tragédia no Capitólio, a prefeitura interditou o local.
Por conta da tragédia que matou 10 pessoas após um deslizamento de pedra, no Capitólio , em MG, o Ministério Público Federal abriu recomendação para que três municípios interditem os acessos que levam a áreas de cânions no Lago de Furnas.
A orientação é para que a medida vigore até que seja feito um mapeamento geológico do local, com laudo que ateste a segurança para atividades de navegação e turismo.
A prefeitura já interditou o local da tragédia. As outras duas cidades são São João Batista do Glória (MG) e São José da Barra (MG).
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As prefeituras têm um prazo de 15 dias para informar se acatam os pedidos. Em caso de negação, o MPF poderá avaliar se vai à Justiça para obrigar a adoção das medidas.
Cerca de duas horas antes da tragédia, a Defesa Civil chegou a emitir um alerta de cabeça d’água para a região. Os passeios turísticos, no entanto, foram mantidos.
No documento encaminhado aos três municípios, o MPF recomendou também a proibição de navegação de turismo nas áreas da região quando a Defesa Civil emitir alertas para ocorrência de tempestades, chuvas intensas e riscos de cabeça ou tromba d’água.
Essa medida deve valer até que os planos de ordenamento náutico de cada cidade sejam revistos, com o mapeamento dos locais cujo acesso deve ser proibido sob tais condições climáticas.
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