A equipe de emergência teve auxílio dos socorristas
Por volta das 14h40 os Bombeiros Voluntários de Presidente Getúlio foram acionados para um atendimento no Bairro Rio Ferro, onde na informação um bebê estava sem respirar. As guarnições deslocaram em prioridade para o local e foram abordados durante o trajeto por um veículo trazendo a família e o bebê.
Foi constatado pelos socorristas que o bebê de apenas 4 meses apresentava sinais evidentes de parada cardiorrespiratória. Foram realizados todos os procedimentos no local e durante o deslocamento ao hospital.
>> LEIA MAIS: Atropelamento em Itajaí deixa duas pessoas feridas
No hospital os socorristas auxiliaram a equipe de emergência mas infelizmente o bebê acabou não resistindo sendo constatado óbito no Hospital Maria Auxiliadora.
O IGP foi acionado para as medidas cabíveis.
COMO AGIR PERANTE A UMA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
O foco é sempre prevenir, mas infelizmente a PCR (parada cardiorrespiratória) acontece e, apesar de ninguém gostar de presenciar um caso crítico desses, temos que saber atender para minimizar os danos.
Algumas partes do procedimento são diferentes do que é feito nos adultos. Primeiramente, nas crianças e bebês temos que priorizar a ventilação mecânica exatamente porque nesses casos a causa não é cardíaca (a não ser em pacientes congênitos e outras exceções).
Sendo assim, o atendimento vai depender do número de socorristas:
- 1 socorrista: havendo somente um profissional, ele deve variar a relação compressão-ventilação, atendendo como se fosse um adulto (30 compressões de alta qualidade para duas ventilações).
- 2 socorristas ou mais: no caso de pelo menos dois profissionais para atender esse paciente, reduzimos o tempo para conseguir ventilar mais vezes por minuto e garantir mais oxigenação. Assim, um fica na via aérea e o outro nas compressões, fazendo 10 ciclos de 15 compressões de alta qualidade para duas ventilações, sempre alternando a função dos socorristas após o término dessa quantidade de ciclos.
Outro fator que precisamos considerar em crianças é que o coração delas bate mais rápido, e, portanto, tem mais batimentos por minuto. Sendo assim, o coração não precisa estar parado para ser considerado uma parada cardiorrespiratória.
Sugestão de pauta