No ano passado, as feiras de negócios teriam 2,3 mil expositores, gerariam 11,5 mil empregos diretos e indiretos temporários.
O Movimento de Promotores e Organizadores de Feiras e Eventos de Santa Catarina, integrado por mais de 30 empresas e que representa 1,7 mil expositores, entregou ao deputado Sargento Lima (PL) um documento no qual detalha protocolos sanitários e reivindica a retomada do setor. O parlamentar levará o dossiê ao governo do Estado, tentando mostrar que uma feira de negócios e um show musical são coisas diferentes.
Agora, Lima está fazendo contatos e buscando agendar reuniões com a governadora Daniela Reinehr e com secretários estaduais para levar a eles os argumentos do setor de eventos. No ano passado, 18 feiras de negócios foram transferidas do primeiro para o segundo semestre, devido à pandemia, e acabaram não sendo realizadas por falta de autorização. Elas teriam 2,3 mil expositores, gerariam 11,5 mil empregos diretos e indiretos temporários e havia a expectativa de negócios na ordem de R$ 1,3 bilhão.
No documento, os organizadores de eventos se comprometem a adotar todos os protocolos de saúde, não realizar eventos com música, e permitir a entrada de visitantes conforme o grau de classificação da gravidade da pandemia, do vermelho (50%) ao azul (100%).
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Além dos negócios que estão deixando de ser realizados – da venda do produto em si -, o fechamento das feiras afeta toda a cadeia produtiva, integrada montadores, assistentes, serviços auxiliares, estacionamento, limpeza, segurança, restaurantes, hotéis, entre outros.
O deputado Sargento Lima disse que o governo precisa mudar a visão sobre o setor e que o Estado está perdendo milhões de reais com o fechamento dos eventos empresariais. (Com informações da Agência Alesc)
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