Em SC foram cumpridos 5 mandados de prisão e 8 de busca e apreensão.
Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal, deflagrada nesta terça-feira, 11 de fevereiro, cumpriu 12 mandados de prisão temporária contra suspeitos de comandar uma rede de tráfico interestadual de drogas sintéticas. Até o último balanço, nove pessoas haviam sido presas.
Além disso, agentes da operação – batizada de Poseidon – cumpriram outros 17 mandados, dessa vez de busca e apreensão em endereços de Brasília, em imóveis no Entorno do DF e em quatro cidades de Santa Catarina.
DF e região do Entorno:
- 7 mandados de prisão
- 9 mandados de busca e apreensão
Santa Catarina:
- 5 mandados de prisão
- 8 de busca e apreensão
Segundo a investigação, os alvos mantinham laboratórios de drogas sintéticas – ecstasy e LSD – nessas regiões. Ao todo, 80 policiais participaram da força-tarefa nas ruas.
Se comprovada a autoria dos crimes, os investigados devem responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Nesses casos as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.
Investigação
A investigação começou ainda no ano passado logo após as prisões durante a operação Tridente – que cumpriu 50 mandados de prisão e de busca e apreensão no DF, em Goiás e em Minas Gerais. Na época, a polícia apreendeu 8 mil comprimidos de ecstasy.
Em janeiro deste ano, o líder do grupo, morador de Santa Catarina, também foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF-SC), no estado. Segundo a Polícia Civil, ele transportava 210 kg de cocaína.
Rede interestadual
A investigação apontou que parte do grupo de Santa Catarina era responsável pela produção e pelo fornecimento de drogas para os investigados do Distrito Federal. Em Brasília, os traficantes revendiam os comprimidos a usuários.
À época, a Justiça determinou ainda o bloqueio de contas bancárias dos envolvidos e de pessoas que teriam sido usadas por eles como “laranjas”.
A operação identificou também imóveis em cidades litorâneas de Santa Catarina que foram adquiridos com dinheiro do tráfico. Alguns lotes são avaliados em mais de R$ 1 milhão, segundo a Polícia Civil.
Fonte: G1 SC | Por Marília Marques e Afonso Ferreira | Fotos: PCDF
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