A Polícia Federal esteve em Gaspar na quinta-feira, 9 de agosto, para cumprir três mandados de busca e um de apreensão. O alvo foi um imóvel no bairro Coloninha, onde as investigações apontam residir uma quadrilha que coloca em circulação moedas falsas. No local foram encontradas 1,3 mil folhas de cheque ilegítimas. Os agentes procuravam também por um homem, que não foi localizado e é considerado foragido.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Rodrigues de Freitas, o principal modo de o grupo distribuir as notas e os cheques falsos era por meio do pagamento de celulares comprados pelas redes sociais. As investigações começaram em dezembro de 2018, após vítimas procurarem a polícia ao perceberem que tinham sido enganadas.
A Polícia Federal acredita que o grupo é formado por cinco pessoas. Duas estão presas. De acordo com Freitas, o foragido seria o líder bando e chegou a ser detido no decorrer da investigação com R$ 21 mil em notas falsas, mas respondia ao processo em liberdade e voltou a praticar o crime. Desde o início das investigações, o delegado afirma ter apreendido cerca de R$ 40 mil em cédulas falsas. Parte desse valor teria vindo das próprias vítimas, que apresentaram as notas recebidas do bando.
Freitas explica que não há indícios de que o grupo produzia o material. Ele acredita que a quadrilha pegava as notas falsas de um fornecedor e são responsáveis tanto por distribuir quanto por passar para outros pequenos criminosos. Ainda de acordo com o delegado, o grupo aparece em ao menos outros 10 inquéritos. As vítimas identificadas são de várias cidades do Vale do Itajaí, como Blumenau, Itajaí e Balneário Camboriú.
Fonte: NSC | Foto: Polícia Federal de Itajaí
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