Morte de catarinenses no RJ foi causada por monóxido de carbono, aponta laudo
A adolescente foi localizada na sala e a mãe em um dos quartos.

Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e a filha de 15 anos foram encontradas mortas no dia 10 de outubro em seu apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Laudo pericial apontou que a causa da morte foi intoxicação por monóxido de carbono, gás altamente tóxico em ambientes fechados.
Não havia sinais de arrombamento ou violência no imóvel, mas a perícia identificou irregularidades nas instalações de gás. Vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros ao perceberem cheiro forte no apartamento, e a entrada precisou ser feita arrombando a porta. A adolescente foi localizada na sala e a mãe em um dos quartos.
Lidiane era natural de Santa Cecília (SC), modelo, empresária e estudante de medicina, e morava há alguns anos no Rio de Janeiro. A filha havia se mudado recentemente da cidade natal para viver com a mãe.
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A Polícia Civil investiga o caso e aguarda laudos complementares para determinar se o vazamento foi resultado de falha na instalação ou manutenção do sistema de gás.
Especialistas alertam que o monóxido de carbono impede a oxigenação do corpo e pode levar à morte rapidamente, recomendando inspeções periódicas em equipamentos de gás e aquecimento.










