A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta última terça-feira (21), reabrir a investigação sobre o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por suposta participação na trama golpista que tentou manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.
A decisão foi tomada por 4 votos a 1, atendendo à proposta do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.
Segundo informações da Agência brasil, a medida determina que as apurações sobre crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito sejam retomadas, após o indiciamento de Valdemar pela Polícia Federal (PF) no ano passado.
Apesar do indiciamento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) não apresentou denúncia contra ele nos quatro núcleos investigados.
A decisão ocorreu no contexto do julgamento que condenou réus do Núcleo 4 da trama, grupo acusado de disseminar desinformação sobre as urnas eletrônicas.
>>LEIA TAMBÉM: STF mantém número de deputados federais para eleições de 2026
Durante a sessão, Moraes sugeriu a retomada da investigação, destacando o papel de Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, ex-presidente do Instituto Voto Legal (IVL). Carlos foi contratado pelo PL para realizar estudos que embasaram a ação do partido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na qual se questionou o resultado do primeiro turno das eleições de 2022 com uso de informações falsas sobre supostas fraudes na votação eletrônica.
A defesa de Valdemar Costa Neto, procurada pela Agência Brasil, informou que não vai comentar a decisão do STF.









