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Mãe e padrasto são denunciados por quase 10 anos de abuso sexual contra criança em SC

Eles também foram denunciados por violências físicas e psicológicas.

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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apresentou denúncia à Justiça contra uma mulher e seu companheiro, acusados de submeter uma criança a uma série de violências físicas, psicológicas e sexuais ao longo de quase uma década.

Os abusos teriam começado quando a menina tinha apenas quatro anos e se estenderam até os 13. Com o recebimento da denúncia em 18 de junho, os dois passaram à condição de réus e responderão criminalmente.

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De acordo com a Promotoria de Tijucas, os crimes ocorreram em diferentes cidades por onde a família passou entre 2015 e 2024. A investigação teve início depois que a menina relatou os abusos à avó paterna, no começo deste ano.

Ela também entregou às autoridades um diário no qual narrou, com detalhes, as violências sofridas. Para a promotora Ariane Bulla Jaquier, é inadmissível que a vítima continue convivendo com o medo que a acompanhou durante a infância.

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O padrasto é acusado de estupro de vulnerável, cometido de forma frequente e com extrema violência, inclusive com conjunção carnal. Além disso, ele teria feito ameaças e utilizado força física para manter a menina em silêncio.

A mãe, por sua vez, não apenas ignorou os relatos da filha — que, aos seis anos, contou a ela sobre o primeiro estupro — como teria incentivado e facilitado os abusos, chegando a presenciar algumas das agressões.

Em determinada ocasião, teria afirmado que “entregou” a filha ao padrasto em troca de sustento, permitindo que ele fizesse o que quisesse com a criança.

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A denúncia aponta ainda que a vítima foi submetida a maus-tratos constantes, com agressões que incluíam o uso de objetos como vassouras, cintos e fios elétricos. Também teria sofrido queimaduras e sido deixada sem comida.

Os acusados são investigados por cárcere privado, por trancarem a menina em casa sem acesso a telefone ou alimentação, além de fornecerem álcool e cigarros à criança e praticarem atos sexuais na presença dela.

Como parte do processo, o Ministério Público solicita à Justiça que os réus sejam condenados pelos crimes praticados e que a vítima receba uma indenização mínima de R$ 100 mil por danos morais. Também foi requerida a destituição do poder familiar da mãe.

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