Um corretor de imóveis de 30 anos foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal suspeito de planejar um atentado que seria realizado em Brasília.
A investigação, que partiu de uma denúncia anônima, foi feita pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento, criada pela Polícia Civil após a tentativa de ataque à bomba contra o STF (Supremo Tribunal Federal) em novembro deste ano.
O suspeito foi detido no domingo, na Bahia, próximo à divisa com Goiás. O corretor de imóveis tinha saído do Ceará e viajava de carona em um caminhão quando os policiais chegaram.
Segundo a polícia, ele estava com uma faca e confirmou aos agentes que usaria “táticas militares” no atentado na capital do país.
O corretor de imóveis falou que iria “botar fogo” na capital. Em uma conta fechada no Instagram, disse que faria um “ataque cirúrgico” e alertou que a segurança pública do Distrito Federal deveria ser aumentada em até “400 vezes”.
Ele afirmou, ainda, que fez uma promessa e que só finalizaria a missão após ela ser concluída. O suspeito também disse que possuía “pessoas posicionadas” em Brasília para o ataque.
O homem está preso temporariamente enquanto a polícia investiga se há mais envolvidos.
Tentativa de atentado em Brasília
Em novembro, Francisco Wanderley Luiz explodiu um carro com fogos de artifício perto do anexo 4 da Câmara dos Deputados.
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Ele também atirou artefatos explosivos em direção ao STF e, depois, se deitou sobre um explosivo, que foi detonado.
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