Em entrevista no estúdio do Misturebas News, o prefeito eleito de Timbó, Flávio Buzzi (PL), afirmou que já passou uma orientação à futura secretária de Saúde, Joice Kronke: realizar um mutirão de saúde.
“Recebi muito esse tipo de reclamação durante a campanha, de pessoas que estão aguardando a realização de exames e cirurgias. Precisamos fazer um mutirão e reduzir essas filas”, afirmou.
Buzzi também quer melhorar o atendimento nos postos de saúde.
“Tirando poucos casos de pessoas que buscam os postos para pegar atestado, a maioria está lá porque realmente precisa. Então, a pessoa chega se sentindo mal e é recebida com rispidez, com grosseria? Não pode. Ser recebido com acolhimento e educação já faz uma diferença enorme no atendimento. Outra questão que vamos ter que enfrentar é o uso do celular por profissionais de saúde durante o trabalho”.
Outra pasta que deve ganhar muito a atenção do novo prefeito é a educação.
“Minha mãe é professora, sempre foi muito batalhadora, em muitas ocasiões foi arrimo de família. Tenho uma admiração enorme por ela e não é segredo que a educação vai ser o meu xodó. Quero investir nas nossas crianças”.
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Segundo Buzzi, a meta será aumentar a nota do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Segundo ela, a nota hoje é de 5,7.
“O maior Ideb do país é no Ceará, perto de 9. Queremos aumentar a nossa nota gradativamente, temos potencial para isso”.
O futuro prefeito diz que quer fazer uma ponte entre escolas municipais e estaduais.
“Não tem porque existir essa separação. Se existe um evento na escola municipal, por que as estaduais não podem ser convidadas a participar? Os ônibus também… por que não podem servir tanto às escolas municipais quanto às estaduais? São nossas crianças e ponto. Temos que pensar no bem de todas”.
Obras
Outro assunto discutido durante a entrevista foram as obras inacabadas da atual gestão. Buzzi diz que quer concluir todas, mas que precisa ter certeza que ficou dinheiro em caixa para isso.
“Estamos fazendo uma transição muito tranquila, mas uma coisa que me gerou preocupação é que a atual administração prometeu que tinha recurso para terminar todas as obras e estou vendo que não é bem assim. A ponte das Capitais, por exemplo, não há recurso destinado às obras do entorno, que são mais caras do que a própria ponte. O empréstimo que aprovamos na Câmara, lembro bem, se referia também ao entorno”.
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