Aproximadamente mil soldados foram convocados para reforçar os esforços de resgate.
Uma sequência de chuvas intensas entre a última segunda e terça-feira atingiu o sul e o leste da Espanha, resultando em pelo menos 51 mortes e grandes inundações que alagaram ruas, casas e veículos.
Em meio ao desastre, aproximadamente mil soldados foram convocados para reforçar os esforços de resgate, especialmente em Valência, a região mais afetada, que enfrenta uma das piores catástrofes naturais dos últimos tempos.
A maioria das vítimas foram encontradas na região leste de Valência, enquanto uma pessoa morreu em Castela-La Mancha e outras seis permanecem desaparecidas em Albacete, de acordo com as autoridades locais. Equipes de resgate e de segurança continuam as buscas.
Com volumes de chuva superiores ao esperado, Valência registrou uma precipitação extraordinária de 320 mm em apenas quatro horas em algumas localidades.
As tempestades provocaram o fechamento de escolas, interrupções no transporte aéreo e ferroviário, e o isolamento de áreas sem comunicação ou energia elétrica.
O presidente regional, Carlos Mazón, solicitou que os moradores evitem as estradas, devido ao bloqueio de várias delas pelas enchentes.
Em resposta à situação, o primeiro-ministro Pedro Sánchez, recém-chegado da Índia, coordenará uma reunião emergencial para acompanhar as ações de socorro.
Já o Congresso espanhol realizou um minuto de silêncio em homenagem às vítimas, enquanto a família real e o governo expressaram solidariedade aos atingidos.
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O aeroporto de Valência sofreu atrasos e cancelamentos, e o sistema ferroviário local foi suspenso até que as condições se normalizem. Um trem de alta velocidade descarrilou na Andaluzia, mas sem feridos.
As autoridades declararam alerta máximo em Valência, e cientistas destacam que eventos climáticos extremos estão se intensificando devido ao aquecimento global, tornando esses desastres mais frequentes.
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