A medida poderá ser reconsiderada para o ano seguinte.
O governo federal decidiu não reativar o horário de verão em 2024, conforme anunciou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta quarta-feira (16). No entanto, ele mencionou que a medida poderá ser reconsiderada para o ano seguinte.
Pela manhã, Silveira esteve reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, onde apresentou um relatório técnico sobre o tema. A decisão final coube ao presidente, que optou por não implementar a alteração no horário este ano.
Segundo apuração prévia, o Ministério de Minas e Energia havia sugerido ao presidente que a mudança no horário fosse postergada. A análise técnica apontou que, com o retorno das chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estariam suficientemente abastecidos, garantindo a geração de energia sem a necessidade de ajustes temporários.
Dados adicionais foram fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que, no dia anterior, apresentou mais informações sobre o impacto da medida.
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Anteriormente, em um relatório entregue em setembro, o ONS havia recomendado a mudança no fuso horário, argumentando que tal ação poderia gerar uma economia financeira significativa, estimada em R$ 400 milhões para o ano de 2024.
Ainda assim, o ministro destacou que a retomada do horário de verão só ocorreria caso fosse absolutamente necessária. Ele também criticou o fim da política em 2019, apontando que a decisão foi tomada de forma “irresponsável”.
A medida foi abolida durante o governo de Jair Bolsonaro, com base em estudos que indicavam que o horário de verão não resultava mais em uma economia expressiva de energia.
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