Essa quantia está destinada a mais de 6,6 milhões de pessoas físicas e 1,9 milhão de empresas.
O Banco Central (BC) está com quase R$ 8,6 bilhões disponíveis para resgate através do Sistema de Valores a Receber (SVR). Essa quantia está destinada a mais de 6,6 milhões de pessoas físicas e 1,9 milhão de empresas, que têm direito a resgatar quantias esquecidas em contas de bancos, administradoras de consórcios e outras instituições financeiras.
Desde a criação do SVR, aproximadamente 21 milhões de cidadãos já recuperaram mais de R$ 5,9 bilhões, enquanto 1,6 milhão de empresas resgataram cerca de R$ 2,1 bilhões.
Grande parte dos beneficiários possui quantias modestas: 63% têm até R$ 10 para resgatar, e apenas 1,8% tem valores superiores a R$ 1.000.
Os valores disponíveis no SVR são provenientes, em sua maioria, de contas bancárias (quase R$ 5 bilhões), seguidos por contas em administradoras de consórcios (R$ 2,3 bilhões) e cooperativas (R$ 8,8 milhões).
Agora, há um prazo definido para o resgate desse “dinheiro esquecido”. A partir de uma mudança legislativa em setembro, o Tesouro Nacional poderá recolher esses valores se não forem solicitados até o dia 16 de outubro.
Após esse prazo, há um período adicional de 30 dias para contestar o recolhimento. Caso os recursos não sejam reivindicados, eles serão definitivamente incorporados ao Tesouro, com possibilidade de recurso judicial no prazo de seis meses.
Para verificar se há valores a receber, basta acessar o site do Banco Central, onde é possível consultar por CPF ou CNPJ, inclusive de pessoas falecidas ou empresas fechadas.
• LEIA TAMBÉM: Viacredi impacta economia local com R$ 2 bilhões gerados pela “Economia da Cooperação” em 2023
Em caso de resgates superiores a R$ 100, é necessária dupla autenticação, com contas gov.br de nível prata ou ouro para pessoas físicas, ou com o CNPJ vinculado para empresas.
O Banco Central alerta ainda sobre possíveis golpes e fraudes, ressaltando que o processo de resgate é totalmente gratuito, e que não envia links ou solicita informações pessoais.
O contato para a devolução do valor deve ser feito exclusivamente pela instituição financeira indicada na consulta do SVR.
Sugestão de pauta