Nesta segunda-feira (30), Gusttavo Lima fez uma live junto com seu advogado, Dr. Cláudio, para falar sobre as acusações que o envolvem na Operação Integration.
Essa investigação, aponta a suposta participação do cantor em uma organização criminosa que teria movimentado cerca de R$ 3 bilhões.
As suspeitas foram explicadas com detalhes em uma reportagem do Fantástico exibida no último domingo (29).
Durante a transmissão da live no Instagram, o artista reforçou sua confiança na Justiça e negou qualquer envolvimento nas atividades criminosas mencionadas.
“Estou tranquilo, porque acredito na Justiça do Brasil e na Justiça de Pernambuco. Tenho certeza de que isso tudo vai acabar o mais rápido possível”, afirmou Gusttavo Lima.
Ele também criticou as acusações de que estaria ligado à organização criminosa e declarou: “Jamais trocaria minha paz e minha honestidade por qualquer quantia de dinheiro.”
CONFIRA O DETALHAMENTO DAS ACUSAÇÕES
O indiciamento do cantor ocorreu no dia 15 de setembro, como parte de uma operação que tem como alvos 53 pessoas, incluindo empresários, bicheiros e a influenciadora Deolane Bezerra.
As investigações revelam uma série de transações suspeitas ligadas ao cantor. A Polícia Civil de Pernambuco apreendeu R$ 150 mil na sede da Balada Eventos e Produções, empresa de shows de Gusttavo Lima, em Goiânia, segundo o G1.
Além disso, foram encontradas 18 notas fiscais emitidas em valores fracionados por outra empresa pertencem ao cantor, a GSA Empreendimentos, destinadas à PIX365 Soluções (a Vai de Bet, afirma a polícia).
Ao todo, essas transações somam mais de R$ 8 milhões pelo uso da imagem e voz de Gusttavo Lima.
Outro foco das investigações envolve a negociação de duas aeronaves ligadas ao cantor. Segundo a polícia, uma delas, pertencente à Balada Eventos, foi vendida duas vezes no mesmo ano para empresários supostamente envolvidos em jogos ilegais.
A primeira venda, no valor de US$ 6 milhões, foi feita para a Sports Entretenimento, de Darwin Henrique da Silva Filho, identificado como membro de uma família de bicheiros do Recife.
A segunda venda incluiu ainda um helicóptero, em fevereiro de 2024, foi para a empresa J.M.J Participações, de José André da Rocha Neto, também investigado.
As transações, que somam R$ 33 milhões, não apresentaram laudos que comprovassem reparos na aeronave. A decisão é do Ministério Público sobre denunciar Gusttavo Lima à Justiça.
Na live, o cantor reafirmou sua inocência e se disse confiante de que a verdade prevalecerá. O advogado, Dr. Cláudio, também reforçou a defesa do cantor, afirmando que as alegações serão devidamente combatidas nos tribunais.
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