Na última quinta-feira (27), o pai que atirou no cunhado por estuprar o filho com deficiência intelectual mais de 320 vezes, foi julgado no tribunal do Júri.
Ele foi julgado por tentativa de homicídio qualificado, com uso de recursos que dificultou a defesa da vítima. A defesa dele alegou que o pai tomou uma atitude desesperada ao descobrir que o filho era vítima sexual do tio.
A família da vítima só descobriu o caso em 2015, através da psicóloga do filho. O rapaz relatou a ela que sofria os abusos desde 1997, quando tinha 16 anos.
O rapaz ainda relatou que o tio o fazia vestir calcinhas, shorts e também passava batom nele. Disse ainda, que sofria ameaças com machado, foice e roçadeiras do rancho onde aconteciam os estupros.
De acordo com o MPSC, o rapaz foi estuprado mais de 320 vezes pelo tio. O abusador foi condenado em 2019 a 14 anos de prisão pelo estupro de vulnerável, mas morreu em 2020 em um acidente de trânsito.
O pai do rapaz, foi absolvido de forma unânime pelo tribunal do júri, das acusações do crime de tentativa de homicídio qualificado.
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