O suspeito foi preso em flagrante, encontrado escondido em um bar,
Na manhã do último sábado (7), um caso de violência doméstica em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, teve consequências devastadoras, culminando em um incêndio que destruiu pelo menos três casas no bairro Efapi.
O fato começou quando um homem, após agredir sua esposa, supostamente ateou fogo na residência onde viviam, localizada na rua Valdemar Tormen.
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Segundo informações divulgadas pelo ND+, o cabo da Polícia Militar, Gilnei Bini Rocha, relatou que os militares foram chamados inicialmente para atender a ocorrência de violência doméstica, que rapidamente evoluiu para um incêndio de grandes proporções.
“Como é um local com aglomeração de casas, mais de uma pegou fogo, e o que causou tumulto foi que os moradores tentaram tirar seus pertences com as casas pegando fogo”, relatou o cabo.
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Apesar de não haver confirmação oficial sobre quem iniciou o incêndio, testemunhas apontam o homem como o responsável por atear fogo na casa.
A situação gerou pânico entre os moradores, que tentaram resgatar documentos e pertences pessoais antes que o fogo se alastrasse.
Ainda segundo a ND+, diante da gravidade da situação, os cabos Gilnei Bini Rocha e Everton Plínio Basei arriscaram suas vidas, entrando nas casas em chamas para resgatar os moradores.
“O intuito foi retirar as pessoas das casas. Elas queriam salvar documentos e pertences, mas o fogo havia tomado conta e tinha muita fumaça. A guarnição entrou e resgatou eles. Isolamos a área até a chegada dos bombeiros. Foi uma situação de bastante pânico nos moradores que tivemos que tentar passar um pouco de calma”, relatou o cabo Basei.
Os militares envolvidos na operação precisaram de atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) após inalarem fumaça durante o resgate. Apesar do susto, felizmente, não houve feridos.
O Corpo de Bombeiros Militar de Chapecó foi acionado para combater o incêndio, mobilizando uma grande força-tarefa.
Segundo o sargento Rodrigos Somensi, 18 bombeiros participaram da operação, incluindo profissionais que estavam envolvidos nas celebrações do 7 de Setembro.
“Foram utilizados três caminhões de combate a incêndio, duas viaturas administrativas e os 18 bombeiros. Devido ao rápido trabalho dos bombeiros, ainda foi possível salvar duas casas e uma parcialmente”, destacou o sargento.
O suspeito de ter iniciado o incêndio foi preso em flagrante, encontrado escondido em um bar, onde estava consumindo bebida alcoólica. Conforme a polícia, ele já possuía um mandado de prisão em aberto. As Polícias Civil e Científica foram acionadas para realizar a perícia e investigar as circunstâncias do caso.
