A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) homologou nesta terça-feira, 20, o reajuste anual da Celesc. A média ficou em 3,02%, abaixo da inflação de 4,50% do período (IPCA).
Para os consumidores residenciais (que representam 80% do total de clientes), pequenos comércios e consumidores rurais conectados em baixa tensão, o reajuste foi de 4,19%.
A Celesc considerou o percentual “controlado e abaixo dos índices de inflação, garantindo que o impacto seja o menor possível”. Segundo a concessionária, nos últimos anos o reajuste da tarifa residencial permanece em patamar inferior ao principais índices de inflação: IPCA e IGP-M (veja gráfico).
Já para as indústrias e grandes empresas com fornecimento em alta tensão, o reajuste foi bem menor, apenas 0,75%.
“Comparando com as outras concessionárias com mais de 500 mil consumidores continuaremos com uma das tarifas mais baixas do País. É uma prova de que a Celesc está no caminho certo“, disse o presidente da Companhia, Tarcísio Estefano Rosa.
As novas tarifas entram em vigor a partir de 22 de agosto.
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Quem fica com o dinheiro?
Segundo a diretora de Gestão de Energia e Regulação, Pilar Sabino, “a cada R$ 100 pagos pelo cliente, apenas R$ 16,40 fica com a Companhia”. Ela diz que a maior parte do valor arrecadado com a conta de luz é “destinado à atividade da distribuição de energia, a chamada Parcela B, é o valor que a Celesc recebe para pagar sua força de trabalho, para manter e operar todo o sistema elétrico, realizar investimentos em novas redes de energia, subestações e linhas”.
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