Essa mobilização representa a terceira greve enfrentada pelo governo de Jorginho Mello (PL) neste ano.
Na próxima segunda-feira, 12 de agosto, os funcionários da Celesc iniciarão uma greve por tempo indeterminado. A paralisação é motivada pela proposta de alteração na forma de pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa.
De acordo com nota divulgada pela Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel), a decisão foi tomada após as negociações com a Diretoria não avançarem, o que levou a categoria a entender que direitos previamente conquistados estão sendo prejudicados em benefício de um grupo restrito.
Os funcionários da Celesc denunciam que as mudanças propostas favorecem especialmente os engenheiros, deixando outras categorias, particularmente aquelas com salários menores, em desvantagem.
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A discussão, segundo os trabalhadores, gira em torno da distribuição da PLR, e não do montante a ser distribuído. Os sindicalistas argumentam que a Diretoria da empresa já assegurou que R$ 56 milhões estão reservados para o pagamento da PLR, desde que todas as metas sejam atingidas.
Essa mobilização representa a terceira greve enfrentada pelo governo de Jorginho Mello (PL) neste ano. Anteriormente, os professores da rede pública entraram em greve, mas retornaram às atividades após o governo sinalizar a possibilidade de novas negociações. Em junho, os servidores da Casan também realizaram uma paralisação que durou 10 dias.
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