A operação vista cumprir 21 mandados de busca e apreensão.
Na manhã desta terça-feira (25/6), uma ação conjunta coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), em colaboração com a 13ª Promotoria de Justiça de Joinville e o Grupo Especial para Enfrentamento a Facções Criminosas (GEFAC), resultou na deflagração da “Operação Sob Encomenda 4”.
O objetivo principal da ação é desmantelar um esquema criminoso que envolve advogados e integrantes de facções criminosas que operam dentro e fora do sistema prisional catarinense, além de outros estados brasileiros.
O procedimento, autorizado pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Joinville, visa cumprir um total de 21 mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão preventiva.
Os mandados estão em cumprimento pelo GAECO nos Municípios de Joinville, Barra Velha, Blumenau, Imbituba, Criciúma e na cidade paulista de Praia Grande. Ao todo, 17 pessoas estão sob investigação nesta fase da operação.
Entre os alvos estão três advogados, dois dos quais foram presos preventivamente em Joinville, e um ex-agente prisional temporário da mesma cidade.
As buscas foram realizadas em unidades prisionais como a Penitenciária Industrial de Joinville, o Presídio Regional de Joinville (Unidades Masculina e Feminina) e o Presídio Regional de Blumenau.
Além disso, indivíduos associados à organização criminosa que estão em liberdade também foram alvo das diligências.
A operação contou com a participação integrada das Polícias Militar, Civil, Penal, Rodoviária Federal e Bombeiro Militar de Santa Catarina.
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Adicionalmente, no estado de São Paulo, houve apoio do GAECO MPSP, da Polícia Civil e da Polícia Militar, especialmente na cidade de Praia Grande – SP, onde foram cumpridas algumas das ordens judiciais.
A “Operação Sob Encomenda 4” representa um desdobramento da primeira fase, realizada em agosto de 2021, que tinha como objetivo interromper a comunicação criminosa conhecida como “sintonia” entre advogados e detentos envolvidos em facções criminosas dentro do sistema prisional.
É importante destacar que a investigação continua sob sigilo de justiça, visando a preservação das apurações em curso e o sucesso das diligências realizadas nesta operação.
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