Eles também irão pagar R$ 100 mil aos sucessores da vítima.
Após seis dias de intensos debates e deliberações, o Tribunal do Júri de Canoinhas encerrou um dos julgamentos mais impactantes da cidade.
Três réus foram condenados pelo assassinato de um jovem ocorrido em 2021, em um crime que abalou a rotina local. A vítima, identificada como Claudio Roque Andreczevski Herbst, de 27 anos, foi morta a tiros dentro de casa.
O julgamento, iniciado em 6 de maio e concluído na noite de sábado, 11 de maio, foi marcado pela atuação incisiva de três Promotoras de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina.
Enfrentando uma defesa robusta composta por mais de 10 advogados liderados pelo renomado Claudio Dalledone, as promotoras conseguiram a condenação dos réus, todos envolvidos em um esquema criminoso que resultou na morte da vítima.
O mandante do crime, identificado como Nelvir Gadens, foi condenado a 21 anos, sete meses e seis dias de reclusão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado.
Os executores Márcio Mariano e Ademir Alves receberam penas por homicídio qualificado. Márcio foi condenado a 19 anos, dois meses e 12 dias e Ademir foi condenado a 19 anos, um mês e 18 dias de prisão. Ambos em regime fechado.
Além das sentenças de prisão em regime fechado, cada um dos réus foram condenados a pagar R$ 100 mil aos sucessores da vítima como reparação pelo mal causado.
Durante a sessão do Tribunal do Júri, que contou com um esquema de segurança coordenado pela Coordenadoria de Inteligência e Segurança Institucional (CISI), as promotoras demonstraram de forma contundente a culpabilidade dos acusados, cujo esquema criminoso foi meticulosamente planejado para tirar a vida da vítima.
Ana Maria Horn Vieira Carvalho, uma das promotoras, destacou a importância do veredicto após anos de luta por justiça, afirmando que “a família da vítima finalmente conseguiu ver a justiça ser feita”.
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Andréia Tonin ressaltou a importância da investigação policial e da atuação conjunta das autoridades para garantir a condenação dos culpados.
O caso, que teve um julgamento anterior anulado em 2023 devido a uma reviravolta durante a oitiva de uma testemunha, finalmente encontrou seu desfecho neste julgamento histórico.
O Ministério Público de Santa Catarina, em sua incansável busca pela verdade e pela justiça, trouxe à tona os detalhes do crime, revelando um plano cruel motivado por ciúmes e posse.
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