A Justiça espanhola concedeu liberdade condicional ao ex-jogador de futebol Daniel Alves, conforme informado pelo jornal “El País” da Espanha.
Para deixar a prisão, Alves deverá pagar uma fiança de 1 milhão de euros, entregar seus passaportes e não se comunicar com a vítima de estupro.
Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estuprar uma mulher na boate Sutton, em Barcelona, em 2022.
A sentença foi emitida cerca de duas semanas após o término do julgamento, no qual o Tribunal de Barcelona considerou as evidências e os depoimentos que comprovaram o abuso.
O caso remonta a janeiro de 2023, quando Daniel foi preso preventivamente após ser acusado de estuprar uma jovem de 23 anos na boate de luxo Sutton.
A vítima relatou que, na noite do crime, estava na área VIP da casa noturna com amigas quando o jogador a levou a um segundo local, alegando ser outra área VIP. No entanto, ela foi trancada em um banheiro e agredida sexualmente por Alves.
Desde então, Alves apresentou cinco versões distintas sobre o ocorrido, negando o crime em todas elas. Inicialmente, declarou publicamente não conhecer a vítima e posteriormente admitiu à Justiça tê-la encontrado no banheiro, mas alegou não ter feito nada.
Em outra versão, a defesa afirmou que houve relação sexual oral consensual. Mais tarde, Alves confirmou a relação sexual com penetração, mantendo a alegação de consentimento.
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A última versão apresentada durante o julgamento alega que o jogador estava embriagado e sem plena consciência do que fazia.
A decisão de conceder a liberdade condicional a Alves levanta debates sobre justiça e responsabilidade no contexto de casos de agressão sexual.
