A cidade registrou sua terceira maior enchente da história, com o Rio Itajaí Mirim transbordando 11 vezes.
Brusque, no Vale do Itajaí, enfrentou 14 ocorrências de desastres hidrológicos em 2023, posicionando-se como a 4ª cidade brasileira com maior número de desastres naturais, segundo dados do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).
O Brasil atingiu um recorde de 1.161 ocorrências de desastres hidrológicos e geohidrológicos em 2023, destacando-se transbordamentos de rios e deslizamentos de terra, conforme revela o levantamento. Brusque registrou sua terceira maior enchente da história, com o Rio Itajaí Mirim transbordando 11 vezes, atingindo um pico de 8,96 metros em 17 de novembro.
Xanxerê, também em Santa Catarina, figura no ranking com 9 desastres naturais. A lista das cidades mais afetadas inclui Manaus (23), São Paulo (22), Petrópolis (18), e Barra Mansa (14), entre outras.
O Cemaden emitiu 3.425 alertas ao longo de 2023, sendo o terceiro maior desde sua criação em 2011. Petrópolis lidera com 61 alertas, seguida por São Paulo (56) e Manaus (49). O número de mortes associadas a eventos relacionados à chuva foi de 132, com 9.263 feridos e 74 mil desabrigados.
• LEIA TAMBÉM: Alerta de tempo severo em SC: chuvas intensas e riscos de desastres
Os danos materiais alcançaram R$ 25 bilhões em prejuízos econômicos, incluindo áreas pública e privada. Em Brusque, a Avenida Beira Rio concentrou danos de quase R$ 30 milhões, com a Ponte Arthur Schlosser sofrendo dano estimado em R$ 2.023,00.
Os prejuízos na Avenida Bepe Rosa e Luiz Henrique da Silveira totalizaram R$ 15.358.091,52. Diversos pontos da cidade foram prejudicados por enxurradas, deslizamentos, quedas de árvores, e acumulo de entulhos, resultando em mais de R$ 10 milhões em perdas, conforme relatório da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos.
Sugestão de pauta