O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje que o Brasil atingiu a marca histórica de 100,2 milhões de trabalhadores empregados atualmente.
Os números são de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Essa cifra representa um acréscimo de 862 mil pessoas nos últimos três meses.
A taxa de desemprego para o trimestre de agosto a outubro ficou em 7,6%, a menor desde fevereiro de 2015, marcando um recuo de 0,3 ponto percentual em relação à média de maio a julho de 2023.
Em comparação ao mesmo período do ano anterior, a taxa caiu de 8,3% para 7,6%.
O número de desocupados diminuiu em 261 mil pessoas, atingindo 8,3 milhões, uma queda de 3,6% em relação ao trimestre anterior.
Destaca-se o aumento do emprego com carteira assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos), atingindo 37,4 milhões.
Esse número é o maior desde janeiro de 2015, representando um acréscimo de 587 mil pessoas (+1,6%) nos últimos três meses.
O contingente de trabalhadores empregados por conta própria também registrou crescimento, alcançando 25,6 milhões, um aumento de 317 mil (+1,3%) em comparação ao trimestre anterior.
A taxa de informalidade permaneceu estável em 39,1% da população ocupada, o que equivale a 39,2 milhões de trabalhadores informais, em comparação ao ano anterior.
No que diz respeito aos rendimentos, o IBGE apontou um aumento no rendimento médio real do trabalhador, estimado em R$ 2.999.
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Esse valor representa um aumento de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 3,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior, atingindo a maior cifra desde julho de 2020.
Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, comenta:
“A leitura que podemos fazer é que há um ganho quantitativo, com aumento da população ocupada, e qualitativo, com o aumento do rendimento médio”, diz Beringuy.
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