Agência espacial japonesa lança missão lunar não tripulada na noite deste domingo.

Um aspecto inovador da missão japonesa é o uso de um radar de pouso para navegação e detecção de obstáculos.

Após o recente sucesso da missão lunar indiana Chandrayaan-3, os olhos do mundo estão agora voltados para a agência espacial japonesa, JAXA. A missão lunar, a “Smart Lander for Investigating Moon” (SLIM), foi lançada às 21h26 deste domingo (27), horário de Brasília.

O principal objetivo da missão japonesa é revolucionar as técnicas de alunissagem, utilizando um módulo de pouso menor e mais leve. Essa abordagem inovadora pode simplificar o pouso em áreas lunares consideradas complexas, eliminando a necessidade meticulosa de escolher locais de alunissagem.

A necessidade de escolher cuidadosamente os locais de pouso lunar ficou evidente recentemente quando o módulo de alunissagem da nave russa Luna-25 colidiu com a Lua devido a uma órbita descontrolada em 20 de agosto.

Além de aprimorar as alunissagens, a missão japonesa também testará tecnologias fundamentais para a exploração em ambientes de baixa gravidade e realizará pesquisas sobre as origens da Lua, contribuindo para o conhecimento científico global.

Um aspecto inovador da missão japonesa é o uso de um radar de pouso para navegação e detecção de obstáculos, juntamente com uma câmara e um laser, que desempenharão papéis cruciais na garantia de um pouso seguro.

Enquanto o Japão se prepara para essa ambiciosa missão, a Índia celebra seu recente feito, pousando a espaçonave Chandrayaan-3 na Lua no último dia 23. Com este sucesso, a Índia se tornou a quarta nação a realizar um pouso suave na superfície lunar, juntando-se aos Estados Unidos, China e à antiga União Soviética.

O local de pouso do Chandrayaan-3 é estrategicamente escolhido, situado mais próximo do polo sul lunar do que qualquer outra espaçonave já ousou explorar. Essa área é de grande interesse científico, pois os cientistas acreditam que ela possa abrigar depósitos de gelo de água, vital para futuras missões espaciais, pois pode ser convertida em combustível para foguetes e até mesmo em água potável para futuras missões tripuladas.

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Essas conquistas recentes na exploração lunar não apenas impulsionam o status da Índia e do Japão no cenário espacial global, mas também fornecem um impulso significativo para a exploração espacial futura, prometendo avanços científicos e oportunidades de expansão além do nosso planeta.

À medida que essas missões se desenrolam, o mundo aguarda ansiosamente os resultados que moldarão o futuro da exploração lunar e espacial.