O crime chocou a cidade em abril de 2022
TIMBÓ – O julgamento do caso Luna, que causou comoção na cidade de Timbó no ano de 2022, já tem data marcada.
O Promotor de Justiça de Timbó, Dr. Alexandre Serratine, anunciou em entrevista ao Jornal do Médio Vale, que o julgamento está previsto para o dia 16 de novembro deste ano, na Câmara de Vereadores.
No entanto, caso o prédio novo do fórum de Timbó esteja pronto até lá, o julgamento será realizado no dia 17 de novembro, marcando a inauguração do Tribunal do Júri do novo fórum da comarca.
O caso Luna envolve a morte brutal de uma menina de onze anos, que gerou grande comoção não apenas em Timbó, mas em todo o estado de Santa Catarina.
Relembre o Caso Luna
Segundo o Promotor de Justiça, a mãe e o padrasto da criança, que deveriam ser seus protetores, foram responsáveis pelo crime, o que causou perplexidade e uma comoção generalizada em todos os níveis, desde o municipal até o federal.
O crime ocorreu no dia 13 de abril de 2022 e as investigações concluíram que o padrasto, que também é professor de artes marciais, agrediu a menina com socos, chutes, cotoveladas e um objeto utilizado para domar cavalos, deixando marcas no corpo da criança.
As agressões continuaram mesmo após ela ficar desacordada, resultando em sua morte.
Segundo a polícia, o casal alegou que Luna havia caído de uma escada, mas a autópsia revelou sinais de violência.
Além disso, os promotores de Justiça afirmaram que, após a morte da menina, a mãe e o padrasto apagaram a memória de seus celulares e tentaram limpar e reorganizar a cena do crime.
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A investigação policial também revelou que os professores já desconfiavam da situação de violência que Luna sofria em casa, o que motivou o pedido de transferência da criança, que ficou todo o mês de abril fora do colégio.
De acordo com a polícia, o padrasto foi o único homem que teve contato com a menina durante esse período.
O caso Luna trouxe à tona questões relacionadas à proteção de crianças e adolescentes, resultando em mudanças em diversos setores, como escolas e conselhos tutelares.
Programas foram aprimorados para garantir maior proteção à infância e adolescência.
O julgamento do caso Luna será acompanhado de perto pela população de Timbó e por todo o estado de Santa Catarina, em busca de justiça para a menina e de um desfecho que traga conforto às famílias envolvidas.
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