A exposição fica na cidade até setembro
No dia 02 de agosto acontece a abertura da exposição ‘Madeira com Alma’, com obras do escultor alemão Max Hartmann.
Será às 19h30, na Sala de Exposições do CIC – Centro Integrado de Cultura Ingo Germer.
A exposição ficará no local até o dia 08 de setembro. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h. A entrada é gratuita.
Conheça mais sobre Max Hartmann e seu trabalho
Max Hartmann nasceu na Alemanha, em Spechbach, cidade próxima a Heidelberg, em 30 de novembro de 1922.
Com o impacto da Primeira Guerra Mundial na Europa, veio aos 11 anos para o Brasil com seus pais, Karl e Sophia, e seus quatro irmãos.
Como outros tantos imigrantes europeus, a família morou inicialmente nas terras adquiridas pelo Capelão Bailer, chamada então de “Nova Terra”, Neueheimat em alemão.
Depois, a cidade ficou conhecida Rio Lima, atual Doutor Pedrinho. Mais tarde, Mas residiu em Barra São João.
Quando solteiro, teve o filho Max. Em 1958, casou-se com Irma Maria Demarchi Fiamoncini, com quem teve oito filhos: Sofia, Beatriz, José Carlos, Bernardete, Fabiola, Genoveva Maria, João Batista e Marcus.
Todos tinham tendências artísticas, porém somente José Carlos desenvolveu a arte seguindo os passos do pai.
Escultor autodidata, Max exerceu a profissão de marceneiro até 1970 em Benedito Novo. Veio para Timbó em 1971, onde passou a dedicar-se integralmente a sua arte de escultor.
Hartmann era amigo do poeta Lindolf Bell e da artista plástica Elke Hering, os quais incentivavam e divulgavam os trabalhos do escultor em suas exposições na Galeria Açu-Açu.
Max tinha seu estilo mais expressionista aplicado em alto e baixo relevo. Seu atelier ficava na Rua Blumenau e seus trabalhos refletiam um grande poder de comunicação.
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Entre suas esculturas mais conhecidas, as de maio destaque eram os crucifixos para igrejas. Dentro da arte sacra, destacam-se as imagens que estão espalhadas pelo Brasil.
Além disso, o Max Hartmann também tem artes expostas nas igrejas Cristo Rei em Blumenau, Santo Antônio no Garcia em Blumenau, e na Capela Santa Rita de Cassia no Bairro das Capitais.
No seu currículo estão dezenas de exposições, individuais e coletivas, no estado. Possui trabalhos distribuídos em São Paulo, Paraná e Mato Grosso.
No exterior, possui peças na Alemanha, Itália, Argentina, Paraguai, Japão, Áustria, Holanda, Uruguai, Estados Unidos e Suíça.
Max Hartmann nos deixou no dia 06 de setembro de 1989, com 66 anos.
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