No topo da lista estão venezuelanos, cubanos e nicaraguenses, refletindo cenários de três ditaduras
Nesta quarta (14), a ONU divulgou a contagem mais recente de refugiados mundiais: 110 milhões de pessoas. O enorme número escancara os problemas da sociedade moderna por todo o planeta.
No topo da lista, estão os refugiados da Venezuela, em busca de uma vida longe do regime de Nicolás Maduro. Eles adentram em massa ao Brasil, buscando asilo e cidadania, mas a grande maioria permanece “largados” às ruas, sendo vistos com uma certa facilidade.
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Em 2º e 3º lugar estão refugiados de Cuba e Nicarágua. Ambos os países também compartilham de ditaduras “ferrenhas”. Recentemente, Daniel Ortega (Nicarágua) desmantelou a Cruz Vermelha no país e a recriou como uma entidade governamental, contrariando os princípios e regras da ONG.
Atrás, mas não muito distante, estão também os refugiados da Ucrânia. A invasão do país pela Rússia forçou milhões de pessoas a fugirem para a Polônia e até mesmo para o Brasil, em vôos clandestinos.
A ONU afirma que o número de 110 milhões de refugiados pelo planeta deixa nítido as prioridades dos governos mundiais na seleção de tópicos:
“Esses números nos mostram que algumas pessoas são rápidas demais para correr para o conflito e lentas demais para encontrar soluções. A consequência é a devastação, o deslocamento e a angústia para cada um dos milhões de pessoas que foram arrancadas à força de suas casas” – denuncia Filippo Grandi, alto comissário da ONU para refugiados.
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