Todo esse problema poderia ser reduzido drasticamente com cuidados preventivos.
Os dados mais recentes do Boletim InfoGripe da Fiocruz apontam SC como um dos 15 estados com aumento expressivo no número de novas internações de crianças por bronquiolite. A divulgação mostrou que o número de casos para o vírus, saltou de 26,8% para 36,2%.
Operando com lotação máxima nos leitos de UTI dedicados aos pequenos, pelo SUS, o Governo de SC abriu edital para a contratação de vagas na rede privada. Segundo o Portal Litoral Sul, o Painel de Leitos de UTI/SUS, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), na primeira semana de junho estava com quatro das sete macrorregiões com 100% de ocupação.
A região Sul, incluindo a microrregiões de Criciúma, Tubarão e Araranguá, é uma das áreas sem leitos disponíveis.
Prevenção
O que tem gerado toda essa alta demanda e sobrecarregado o sistema de saúde, segundo informações da SES é o aumento de casos da bronquiolite. Todo esse problema de esgotamento nas unidades hospitalares infantis, poderia ser reduzido drasticamente com cuidados preventivos.
“Locais fechados, com pouca ventilação e grandes aglomerações de pessoas, aumentam o risco de contrair essas doenças. Ainda que esteja frio, as janelas devem ser abertas com frequência”, alerta a pediatra Fabiane Rosa.
Antes de mais nada, hábitos rotineiros e de higiene também merecem atenção redobrada. Lavar as mãos é fundamental ou a aplicação de álcool gel, evitar ambientes fechados e aglomerados. Não levar a criança com febre e resfriada para a creche ou escola e tomar cuidado com festinhas de crianças onde pode haver crianças resfriadas.
Caso a criança apresente tosse, coriza ou resfriado evitar o contato, principalmente, com as crianças menores de três meses. Idealmente, até esta idade, o recomendável é evitar viagens e não levar a criança para shoppings ou eventos sociais.
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As vacinas em dia também assumem um papel importante.
“É preciso que, antes do inverno, ela seja vacinada contra a gripe, que é uma infecção mais séria do que um resfriado. Diferente do que muitos acreditam, a vacina não causará a doença, pois nela os vírus estão inativos e não se multiplicarão no organismo”, explica Fabiane.
A pediatra reforça que há vacinas também que podem ajudar parcialmente a prevenir pneumonias.
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