Com o início da invasão do território russo por drones e movimentos rebeldes, presidente russo movimenta suas cartas
Na sexta (9), Vladmir Putin anunciou a instalação de armas nucleares táticas no vizinho Belarus, com permissão do ditador Aleksander Lukashenko, para o mês de julho.
A movimentação soa como preparação para uma última cartada em resposta à contraofensiva da Ucrânia, que teve início nos últimos dias. Ano passado, Putin afirmou que não mediria esforços para defender a Rússia em caso de uma invasão.
Atualmente, regiões russas sofrem ataques de drones e movimentos rebeldes pró-Ucrânia. Cidades como Belgorod e Voronej, próximas à fronteira da guerra, sofrem bombardeios e ameaças constantes de invasão terrestre.
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Armas nucleares táticas, no entanto, possuem um poder muito menor em comparação com as versões estratégicas, geralmente em torno de 1 quiloton de potência, capacidade para destruir alvos concentrados e sem espalhar muita radiação. As estratégicas podem ter até 1.000 quilotons, visando destruir países inteiros e contaminar os arredores.
Na última terça (6), a represa de Nova Kakhovka, na Ucrânia, acabou destruída por dentro. O fato causou a morte de mais de 200 animais, 5 civis e inundação total de residências e vilarejos inteiros. Informações sugerem que a ocasião, portanto, tenha sido uma atitude desesperada dos russos de frearem e frustrarem a contraofensiva ucraniana.
Em recapitulação, a ONU e a OTAN já condenaram a possibilidade da Rússia utilizar armas nucleares no conflito. Os países aliados alertaram, então, tomar medidas “drásticas e rápidas” caso a situação chegue a tal ponto.
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