Apesar de ter uma população quase 40% menor que os vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul, Santa Catarina se mantém como líder na geração de empregos formais. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estado gerou o maior número de postos de trabalhos no sul do Brasil em 2023.
Durante os primeiros quatro meses do ano, o estado gerou 55.675 vagas. Aliás, esse número coloca SC em terceiro lugar no ranking nacional, ficando atrás apenas de São Paulo (190.094) e Minas Gerais (92.205). O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os dados nesta quarta-feira, 31.
O governador Jorginho Mello destaca que os resultados são robustos, porém tem espaço para melhorar.
“Somos referência nacional quando o assunto é emprego e esses dados são consequência da nossa força produtiva, de um povo empreendedor e confiante que tem segurança para investir aqui”, afirma, reforçando que agora o desafio é criar oportunidades para acelerar a geração de novos empregos.
Na divulgação dos dados do Caged para abril, Santa Catarina teve um saldo positivo de 7.012 vagas. Esse número representa uma queda no resultado registrado em alguns meses do primeiro trimestre do ano. No entanto, continua suficiente para manter a liderança catarinense no sul do Brasil.
Os setores de serviço, comércio e construção foram os que tiveram mais saldo positivo na geração de empregos em abril.
Aliás, para o secretário da Indústria, do Comércio e do Serviço, Silvio Dreveck, existem muitos motivos para esse resultado positivo.
“O povo catarinense é trabalhador por natureza e nosso estado possui regiões bem desenvolvidas, um ativo muito importante. Nós buscamos atuar como parceiros do setor produtivo, auxiliando na atração de novos negócios”.
Além disso, em abril, o país gerou 180.005 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 1.865.279 admissões e 1.685.274 desligamentos no mês. Ou seja, um saldo positivo em 23 das 27 unidades da federação e nos cinco grandes grupos de atividade econômica, caso de Santa Catarina.
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Por fim, o diretor de Emprego e Renda da Sicos, Carlos Alberto Arns Filho, adiciona que Santa Catarina possui a maior taxa de trabalhadores com carteira assinada do país, 88,2% dos catarinenses empregados nos primeiros três meses do ano.
“Isso contribui muito para esses dados, temos também a menor taxa de informalidade entre as unidades da federação”.
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