Lua de Júpiter, Io é bombardeada de radiação e gravidade do planeta, o que provoca o grande vulcanismo na superfície
Na última semana, a NASA conseguiu aproximar sua sonda espacial Juno da lua Io, nos arredores de Júpiter. A lua abriga a maior atividade vulcânica do Sistema Solar já registrada e por isso fascina muitos cientistas pelo mundo.
Segundo a agência espacial norte-americana, a aproximação da lua, de 360 milhões de milhas de distância, foi bastante perigosa. Júpiter bombardeia Io e todas as suas luas com bastante radiação e uma influência gravitacional enorme. O fato poderia causar danos sérios à Juno, mas ela conseguiu “driblar” através de um plano de vôo planejado com cuidado e uma blindagem pesada.
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“Io é o corpo celestial mais vulcânico que conhecemos no Sistema Solar. Observando-o ao longo do tempo em várias passagens, podemos ver como os vulcões variam, quão frequentemente eles entram em erupção, quão brilhantes e quentes eles são, se estão ligados a um grupo ou sozinhos, e se a forma do fluxo de lava muda” – detalhou Scott Bolton, investigador principal da Juno.
As fotos mostram uma superfície repleta de vulcões, bastante danificada e modificada pela própria lava e pela forte gravidade de Júpiter.
A sonda Juno seguirá rodeando o planeta até setembro de 2025, em missão estendida. Ela alcançou o gigante gasoso em 2016 e, desde então, não parou de tirar fotos e coletar dados da região jupiteriana.
Por fim, a NASA planeja um vôo ainda mais próximo de Io, entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024. O objetivo é alcançar os 1.500 km de distância da lua, quebrando recordes.
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