Cerca de 500 franceses neonazistas, apoiadores do falecido extremista Sebastien Deyzieu, marcharam em Paris
No último sábado (6), a Polícia de Paris recebeu críticas severas de políticos e da população por permitir a realização de uma manifestação neonazista pela capital. Cerca de 500 franceses marcharam em memória do líder extremista Sebastien Deyzieu, que faleceu em 1994.
David Assouline, senador e vice-presidente da Comissão de Cultura do Senado francês, se dirigiu ao Twitter para cobrar explicações à Gérald Darmanin, ministro do Interior:
“Senhor @GDarmanin, é inaceitável ter deixado 500 neonazistas e fascistas desfilarem pelo coração de Paris ontem. Suas organizações, a manifestação de sua ideologia, slogans e insígnas, são tantos insultos aos mortos quanto provocações ao ódio racial. Explique-se!” – exclamou Assouline.
Monsieur @GDarmanin, c’est inadmissible d’avoir laissé 500 néo-nazis et fascistes parader au cœur de Paris hier. Leurs organisations, la manifestation de leur idéologie, slogans, insignes, sont autant d’insultes aux morts que de provocations à la haine raciale. Expliquez-vous ! https://t.co/HDmToo3NjU
— David Assouline (@dassouline) May 8, 2023
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Outros nomes populares pela França, como o intelectual Jacques Attali e a instituição de caridade Attac, chamaram o fato de “intolerável” e “manifestação do ódio com total impunidade”.
Em resposta e defesa, a Polícia da capital, em comunicado, afirmou que não possuía autorização legal para dispersar a manifestação, pois não oferecia risco à ordem pública.
Na segunda (8), o governo francês proibiu quaisquer protestos e manifestações consideradas de extrema direita, neonazistas ou fascistas.
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