Bombeiros acreditam que o superaquecimento da bateria pode ter sido a causa, sendo comum em outros incêndios de Teslas
No sábado (6), um carro Tesla Model S, da empresa do bilionário Elon Musk, pegou fogo sem qualquer explicação no meio de uma rodovia em Sacramento, Califórnia, EUA. O motorista, Bishal Malla, escapou com vida por pouco.
De acordo com Malla, o veículo começou a se balançar durante o trajeto, fazendo com que ele imaginasse algum problema com os pneus. Ao encostar e descer para verificar, o carro começou a soltar fumaça por baixo e pegou fogo. Malla chamou o Corpo de Bombeiros, que atenderam à ocorrência, porém, precisaram deixar o carro queimar por completo.
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O método de deixar queimar é praticamente exclusivo para os carros da Tesla, que são mais difíceis de acessar a bateria e componentes elétricos. Apenas com a queima quase total da carcaça, os Bombeiros conseguem se mobilizar para apagar o fogo.
“O problema com os veículos elétricos é o acesso às baterias. Esses componentes estão causando acidentes devido ao acúmulo de calor. Muitas vezes, os Bombeiros simplesmente deixam o veículo queimar até chegar ao ponto em que podem realmente acessar às baterias e colocar água ou espuma de combate a incêndio nas próprias baterias” – explicou Robert Kasparian, chefe dos Bombeiros de Sacramento.
Os veículos da Tesla já possuem uma má reputação por conta destes incêndios. Um total de 182 deles já entraram em combustão sem qualquer explicação aparente, segundo o app Tesla Fire, que monitora estes dados. Porém, apesar da recorrência dos casos, carros elétricos são muito menos propensos a pegarem fogo do que os movidos a combustível, gás e híbridos.
O problema parece específico com modelos Tesla.
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