Após reunião do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e do Poder Judiciário com autoridades locais, três municípios do Médio Vale do Itajaí implantaram o projeto Apadrinhamento Afetivo.
Segundo informações do MPSC, há pelo menos 14 crianças e adolescentes que vivem em situação de acolhimento em Ascurra, Apiúna e Rodeio. Com o projeto, esses jovens podem ter um padrinho afetivo.
Primeiramente, a medida tem como objetivo permitir que essas crianças e adolescentes frequentem a casa dos padrinhos afetivos. Os jovens também podem participar de confraternizações e festas, como Dia da Criança, Natal, aniversários, passeios e atividades em fins de semana e feriados.
Isso porque o convívio externo pode ajudar no desenvolvimento social, emocional e educacional deles.
A decisão de implantar o projeto aconteceu após uma reunião promovida pela Promotora de Justiça Cristina Nakos promover uma reunião entre o Juiz de Direito Josmael Rodrigo Camargo; Lais Daniel, Psicóloga do Serviço Família Acolhedora da Comarca de Ascurra; os Prefeitos de Apiúna, Marcelo Doutel da Silva, e de Rodeio, Valcir Ferrari; o Vice-Prefeito de Ascurra, Soires Trentini; e o Assessor Jurídico do Município, Carlos Alberto Moser.
A reunião aconteceu no dia 27 de abril. Uma semana depois, a Promotoria de Justiça e pelo Juiz da Comarca de Ascurra assinaram a portaria para criar o programa de Apadrinhamento Afetivo.
O MPSC informa que o programa não tem a adoção como principal objetivo, mas sim o estímulo à vida social desses jovens residentes nos serviços de acolhimento. Sobretudo, o programa foca em ajudar aqueles que têm a menor possibilidade de adoção por motivos como idade, saúde e quantidade de irmãos.
Segundo dados do TJSC, 55 comarcas contavam com o projeto Apadrinhamento Afetivo em 2022. No Vale do Itajaí, o projeto funciona em Blumenau, Itajaí e Rio do Sul.
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