E. Jean Carroll afirma que o ex-presidente a agrediu sexualmente em um provador de roupas entre 1995 e 1996
Na terça (25), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu acusações de estupro pela escritora e jornalista E. Jean Carroll. Segundo ela, o caso aconteceu nos anos 90, em um provador de roupa da loja Bergdorf Goodman, em Nova York. Porém, uma nova lei nos EUA, instaurada em 2022, permite que casos de estupro sejam revistos, independente do tempo em que aconteceram.
Na descrição do caso, a escritora diz que Trump cometeu o estupro após abordá-la e pedir uma opinião sobre dar lingeries de presente para alguém. Carroll complementa, dizendo que sofreu “dor e sofrimento significativos, danos psicológicos e financeiros duradouros, perda da dignidade e autoestima e invasão de intimidade”. Portanto, ela pede por indenizações e relembra comentários recentes do megaempresário sobre o caso.
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No ano de 2019, após o lançamento de um livro onde Carroll contou pela primeira vez sobre o estupro, Trump rebateu. Segundo ele, a escritora não faz seu “tipo”, e a acusou de mentir completamente. Carroll, então, entrou com processos por difamação. No mês de outubro do mesmo ano, Trump publicou críticas à escritora em sua rede social, a Truth Social. No post, ele chamava Carroll de “vigarista completa”, o que acarretou mais um processo.
A Justiça de Nova York começou a julgar o caso na vara civil, com a presença da escritora. Espera-se que Trump, que já responde a um caso com a atriz pornô Stormy Daniels, compareça e se explique sobre a situação.
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