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Diplomata chinês diz que países ex-soviéticos “não têm status internacional efetivo” e gera revolta

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Nos últimos dias, durante uma entrevista aberta à TV em Paris, um diplomata chinês provocou indignação e revolta de alguns países da Europa. Lu Shaye, que atua como embaixador da China na França, afirmou que não reconhece a soberania de países que eram membros da União Soviética:

“Esses países ex-soviéticos não têm um status efetivo no direito internacional, porque não houve acordos internacionais para materializar seus status de países soberanos. A questão da Criméia depende de como o problema é percebido. A região era, no início, russa. Ela foi oferecida à Ucrânia durante a era soviética” – disse Lu Shaye, para a mídia francesa.

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As falas do diplomata imediatamente geraram um “reboliço” na internet, entre líderes europeus. Josep Borrell, chefe de relações exteriores da União Européia (UE), comentou no Twitter, em crítica aberta:

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“Comentários inaceitáveis do embaixador chinês na França, questionando a soberania dos países que se tornaram independentes com o fim da União Soviética, em 1991. A UE só pode supôr que essas declarações não representam a política oficial da China” – escreveu Borrell.

Edgars Rinkevics, ministro das Relações Exteriores da Letônia, também se dirigiu ao Twitter para rebater as falas de Lu Shaye:

“As observações do embaixador chinês na França, sobre o direito internacional e a soberania das nações, são completamente inaceitáveis. Esperamos uma explicação do lado chinês e retratação completa desta declaração” – escreveu Rinkevics, em defesa da Letônia, um país ex-soviético.

Como forma de controle de danos e correção dos laços com a Europa, a China recorreu à porta-voz das Relações Exteriores, Mao Ning, para esclarecer a situação:

“Após a dissolução da União Soviética, a China foi um dos primeiros países a estabelecer relações diplomáticas com os países envolvidos. Desde o estabelecimento de relações diplomáticas com esses países, a China sempre aderiu aos princípios de solicitação mútua e igualdade no desenvolvimento de relações bilaterais amigáveis e cooperativas” – afirmou Mao.

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